terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Piscina e a Fé





Um de meus amigos ia toda quinta-feira a uma piscina coberta. 
Ele sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção: ele tinha o costume de
correr até a água e molhar o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto
mergulhava na água. Era um excelente nadador.
Não era de estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com esse costume
de molhar o dedão antes de saltar na água. Um dia tomou coragem e
perguntou-lhe a razão daquele hábito. O homem sorriu e respondeu:
"Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de
natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a 
saltar do trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para
nadar um pouco; sendo o professor de natação, eu tinha
uma chave para entrar no clube. "Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. 
A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, 
vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava
uma magnifica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, comtemplando aquela imagem."
O professor de natação continuou:
"Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu  não
era um cristão, mas quando criança aprendi um cântico cujas palavras me
vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar
por meio de seu precioso sangue. "Não sei quanto tempo fiquei parado 
sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que
não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para
mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso....
Na noite anterior haviam esvaziado  a piscina  eu não tinha percebido."
Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu
último salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvaou minha vida.
Fiquei tão agradecido a Deus - que por me amar permitiu que eu continuasse
vivo - que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não
somente a minha vida física, mas minha alma também precisava ser salva.
Para que isso acontecesse, foi necessário outras cruz, aquela  na qual
Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei meus pecados
e me entreguei a Ele." "Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente.
Agora tenho um corpo sádio, porém o mais importante é que sou
eternamente salvo. Talvez agora você compreenda porque eu
molho o dedão antes de saltar na água".






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