domingo, 5 de setembro de 2010

A PARÁBOLA DO SALVADOR




A Parábola do Salvador
Durante o ministério de Jesus na Galiléia, uma
grande multidão reuniu-se junto ao mar para ouvi- Lo
pregar. Ele falou-lhes de um semeador que plantou
sementes em diferentes tipos de solo — pedregoso,
espinhoso e fértil — e colheu diferentes quantidades
de frutos.
Ele ensinou-lhes então outra parábola, registrada somente
no testemunho de Marcos, que baseia-se nas causas
pelas quais uma planta cresce. Ele disse:
“O reino de Deus é assim como se um homem lançasse
semente à terra.
E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente
(. . .) crescesse, não sabendo ele como.
Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro
a erva, depois a espiga, por último o grão
cheio na espiga.
E, quando já o fruto se mostra, metese-
lhe logo a foice, porque está chegada
a ceifa.” (Marcos 4::26–29)
Nesta parábola, o semeador planta
com fé e colhe com alegria. Uma vez
feito o plantio, ele simplesmente acorda
um dia e descobre que suas sementes cresceram
e amadureceram. Ele descobre que,
sob a influência da riqueza do solo, do sol, da
chuva, do vento e do orvalho, bem como de
outros fatores que não pode manipular, a folha
brota e forma-se a espiga.
Crescimento Espiritual
Uma importante lição dessa parábola é dada
àqueles de nós que são professores, seja no lar
ou nas classes da Igreja, ou aos que estão envolvidos
na obra missionária. A germinação e o
pleno florescimento das sementes do evangelho
vivo no coração e na mente daqueles a quem ensinamos
depende de fatores sobre os quais talvez não
tenhamos controle.(.....)
Quando eu era líder de missão, na Ala Independência,
em Santiago, no Chile, concentramonos
em fazer com que os novos conversos
permitissem a influência do Espírito em
sua vida. Daquela época, daquela ala, saíram
alguns dos grandes líderes do sacerdócio
do Chile: sete presidentes de
estaca, dois presidentes de missão, dois
representantes regionais, um membro da
presidência de um templo e vários bispos.
Por que a colheita teve tanto sucesso?
Porque foi o resultado da fecundidade do solo,
e o resultado da ajuda de Deus. Portanto, a
alegria que sinto advém do conhecimento de
que “a terra por si mesma frutifica”. (Marcos
4:28) Um dos meus hinos prediletos lembra-nos
que quando plantamos para o Mestre, não
trabalhamos sozinhos. Na verdade, quando
buscamos semear sementes preciosas do evangelho
verdadeiro, podemos ter a segurança de
que receberemos ajuda divina:
Nossas faltas tu conheces,
Forças dá-nos pra semear;
Anjos guardem nossos campos
Para a planta germinar.
E os frutos dessa seara
Crescem cheios de vigor.
Frutos são da vida eterna
Que semeamos com amor.2 ■
O Élder Wilfredo R. López é Setenta-Autoridade de Área e serve na
Área Chile.
A Liahona fev 2003

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