domingo, 5 de setembro de 2010

A ROSA



Em seu conto filosófico “O Pequeno Príncipe”, Antoine de Saint-Exupéry descreve a perplexidade de um menininho que, ao descobrir um roseiral, percebe que a rosa que possui, a qual havia tratado com tanto amor, não é exclusiva, mas um tanto comum. Então, ele finalmente percebe que aquilo que tornava sua rosa única não era sua aparência exterior, mas o tempo e o amor que havia dedicado a ela. Ele exclama:

“Os homens (…) cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim (…) e não encontram o que procuram. (…)

E no entanto o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d’água. (…)

Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração” [(1943), p. 79].

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