terça-feira, 31 de agosto de 2010

PAI....

   
Eu ainda era botão
    você já preparava
    meu caminho
    Deixando-me livre
    dos espinhos...

    Depois virei rosa
    você protegia
    minhas pétalas
    Deixando-me apenas
    o perfume...

    Agora, brilha no céu
    Vigiando meu jardim.

    (Sirlei L. Passolongo)

 

 

MEU PAI NÃO USAVA RELÓGIO

Igor Navarro

 

“Apenas quem não vive no tempo, mas sim no presente, é feliz”  - Wittgenstein  -

            
 Meu pai não usava relógio, por uma ideologia de vida, ele achava que a vida não poderia ser controlada, que o ser humano é livre como o espírito guiado pela natureza assim como o Sol nos guia durante o dia e Lua durante a noite    Talvez o saudosismo devido a época, em que todo mundo coloca metas para o novo ano. É difícil definir essa liberdade de escolhas porque não vivemos sozinhos, inerente ao que acontece ao nosso redor, com todas as suas influencias rotuladas pelos padroes sociais, culturais e religiosos.  Meu pai estava certo, de uma forma geral, a palavra "liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.
O desejo de liberdade é um sentimento que já nasce com o ser humano. Situações como: a escolha da profissão, o casamento e o compromisso político ou religioso, fazem o homem enfrentar a si mesmo e exigem dele uma decisão responsável quanto a seu próprio futuro.
A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da vontade humana. Do ponto de vista simples, o indivíduo é livre quando a sociedade não lhe impõe nenhum limite injusto, desnecessário ou absurdo.
Uma sociedade livre dá condições para que seus membros desfrutem, igualmente, da mesma liberdade. Em 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que engloba os direitos e liberdade que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera que devam ser os objetivos de todas as nações.
O bom senso nos diz que o indivíduo é responsável por suas ações em circunstâncias normais, e em razão disso o premia por seus méritos e o castiga por seus erros, como os jornais e a televisão  mostraram nas doações das enchentes de Santa Catarina. Considerar que alguém não é responsável por seus atos implica diminuí-lo em suas faculdades humanas, uma vez que só aquele que desfruta plenamente de sua liberdade tem reconhecida sua dignidade. Em situações anormais compromete essa liberdade, o individuo perde a razão e deixa aflorar a pior parte do seu carater onde há menos luz, um bom exemplo; um cinema pegando fogo, muita gente será pisoteada, porque falta o bom censo das situações normais, mulheres criança, idosos na frente. Aquilo que vimos acontece todos os dias, infelizmente tem muita Lei do Gerson por ai. Nós, Familia Lazaro Zamenhof que temos como  pilar central a “liberdade” estaremos semeando  sempre homens livres e de boa vontade que ache seu próprio caminho, como todos meus irmão ensinaram me a encontrar o meu.
Não me revelaram nenhuma estrela brilhante que os guia, busquei a minha própria...
Não estenderam a mão quando cai, ensinaram me a levantar...
Viva a Liberdade a Igualdade e a Fraternidade.

 ***HOMENAGEM A MEMÓRIA DE MATHIAS NAVARRO GARCIA**

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